Ontem a "religiosidade" dessa tag se quebrou. Acabei não postando.
Mããns, sem problemas, posto hoje, postarei é AGORA! Hahaha
Percebi que não tinha contado direito a saga de Suewellyn, a piriguétchy da Inglaterra do livro que eu tava lendo. E como uma leitora, pediu.. Pedido de leitora, é ordem!
Bom, como vocês sabem, depois da minha decepção com o todopop "Morro dos Ventos Uivantes", achei um livro perdido nos confins da biblioteca da faculdade, li a primeira página, gostei e resolvi levar pra casa.
O livro era de uma escritora inglesa que eu nunca tinha ouvido falar, Victoria Holt. Depois, descobri que ela era um dos muitos pseudônimos de Eleanor Hibbert, uma das mais prolíficas (? - continuo sem saber o que é isso) escritoras inglesas de ficção do mundo.
O nome do dito é "A máscara da sedutora", e me rendeu maus momentos na academia, quando levei pra ler enquanto fazia bicicleta e meu professor encasquetou que era um livro pornô.
Ele me prometeu um exemplar de "Sabrina", haha. Ai, desgraça.
Bom, apesar de ter me gerado uma má reputação na academia, o livro é muito bom.
É a história de uma menininha que vive com uma família que não é dela e a despréééza total. Já sentiram o porque a vibe do nome de novela mexicana, né.
Enrola um pouco nesse sofrimento inicial, pra depois chegar a mãe verdadeira dela, que costumava visitá-la lá, e fugir com a menina.
Daí, começa um parênteses em que a autora conta a história da mãe dela, Annabel. Ela mesmo já era toda piriguétchy, curtia um bophe e fazer uma inveja pra prima rica dela, a Jessamy (eu sei, hahaha).
Só que a Jessamy - rica, porém feiosa - consegue um casamento tudibão com um médico partidão que mora num castelo.
CLAARO que Annabel acaba se apaixonando por ele, mas antes de conhecê-lo como noivo da amygha. Gente, atóron essas vibes meio Maria do Bairro, com história de amor proibido e sofrimento exagerado. Super me atrai.
Pra mim, novela mexicana sempre foi obra de arte. Eu sei que era tosco, mas é aquele tipo de coisa que, de tão ruim, fica bom!
Olha só que trendsetter que era a Televisa, colocando delineador e cílios postiços até nas faxineiras? Lançando temdemsia desde... bom, sei lá, desde muito tempo atrás!
E o melhor é que só tinha um galã em todas as novelas, hahaha! O Fernando Colunga nunca tirou férias na vida, coitado. Fato.
Ah, creuza. Não me julgue. Falae se você também não sabia a abertura da Usurpadora de cor, vai!
Paola Braccho te despréééza!
Enfim, voltando (foco, criatura).
Então depois de Jessamy amarrar o bophe, os dois vão morar no tal castelo e chamam a prima pra ir junto.
Claro que não ia dar certo, néam. A primoca safadeenha e Joel, o marido infiel começam um caso. Aí a novela mexicana ganha uma vibe toda The Tudors, pois o castelo é um lugar muito propício para esta - e outras!- infidelidades.
Acontece que - bapho!- Annabel engravida da menina e os dois acabam fugindo pra uma ilha. Onde tem um vulcão.
Sim, minha gente, tem de tudo nesse livro. Novela mexicana, The Tudors, Australia, tudo. Dona Victoria era uma pessoa muito eclética e quis colocar todas as suas idéias numa saga só.
Deu no que deu.
Tem mais, muito mais drama, com direito a irmão matando irmão, ilha sendo destruída por um vulcão, assassinatos, intrigas e tals..
Eu achei o livro muito engraçado por essa ânsia da autora de escrever 23 histórias em uma só. É legal de ler, gostoso, mas tinha horas que eu parava e ria sozinha da bagunça.
Honestamente, acho que ela podia ter desenvolvido mais umas partes interessantes, mas mesmo assim eu recomendo. Se não pela história, pelos nomes maravilhosos.
Gente, vamos parar e refletir nesse nome. Quem nomeia uma criança assim?
E depois fala que pobre é que é uma desgraça, que dá uns nomes toscos.
A mãe dela fica rica, mora nasoropa e ainda me dá esse nome de quenga pra criatura. Não me conformo na falta de noção.
Agora que o livro acabou, eu surtei com Saramago (que desconhece parágrafos e travessões) pra faculdade, desisti na página 80 (credoemcruz, como era chato) e fui lá achar outro livro da mesma autora: "A mulher secreta".
Só digo duas coisas:
- Victoria Holtz adora adjetivos começados com "s"
- Nem preciso dizer o que meu professor da academia disse do livro novo.
PS: desculpem por esse post doido, tô muito louca hoje, hahaha.
9 comentários:
feee.. tá bebada ou surtou depois de ver a menina de 3 orelhas? hauauahu (tinha que comentar huaahuah) beijoss
kkkkkkkk
Eu estava louca pra ver logo essa história da Sue-sei-lá-o-que!
Gente, que coisa mais louca e cheia de gente! Fiquei Mega curiosa, e estou seriamente pensando em ler! Apesar do "soft porn", hihihi.
Sei de cor a letra do Paulo Ricardo pra abertura do Usurpadora (musica ROUBADA pela globo, pra uma novela antiga, numa versão medíocre, diga-se de passagem). Confesso que eu adorava a Usurpadora, hihihi. (eita muié poderosa, hihi)
Beijos, Fefeh, amei demais o post!
Olha, né por nada não, mas a história desse livro tá bem parecendo as histórias dos Sabrinas e Júlias por aí :P
Ai, e Saramago cansa mesmo. Adoro ele, mas se vc tratuzir as coisas dele pra miguxês parece que foi uma menina de 12 anos que acabou de fazer um blog que escreveu.
eu ri móoooooooooooooooointo com esse post, feh. estava dando risada sozinha aquida historia louca do livro.
Emocionei quando vi Paola Bracho linda, digna, ryca e usando aquele batão vremeio. PAOLA, TIAMO!
Menina, morri de rir...suelelin...deixa pra lá...nome filha de jogador de futebol...amei a cara da usurpadora...que nojo!
Bjins.
Mulher, prolífica sou eu, que faço mil posts por dia! rs
E não creio que vc não gostou do Morro dos ventos Uivantes... Um dos meus preferidos. Melhor ainda ler depois de ver o filme com a Juliette Binoche. A trilha sonora é linda, perturbadora, romântica, emocionante, tristérrima, tudo ao mesmo tempo... Choro horrores!
Acho que tava hipoglicêmica qdo fiz o post! Deu a louca e acho que dei a maior fugida do assunto do mundo, hahah!
Ely, acho que é menos que os Júlias e Sabrinas da vida pq não tem descrição de cena erótica.
Mas a vibe brega é meio similar, haha
Lari, a mulher é surtada e quis escrever todas as histórias do mundo em uma só.
Paola Braccho foi pra ti, amygha.
Stylosophy, o pior não é o nome em si, mas como ela escreveu. Se esforço pra ser brega!
Hahahah só deus sabe daonde vcs tiram tanto assunto pra tanto post, viu Ana.
Então, não gostei. Tentei, juro que tentei, mas não foi.
Do filme todo mundo fala, preciso assistir logo!
Bjs!
Menina, não acredito que alguém além de mim leu esse livro!!!!
Muito bom!!!! Também li outro da mesma autora, que se passava no Ceilão(!!!), tinha uma feiticeira (!!!) e cobras venenosas (!!!!), mas esqueci o nome dele.
Adoro seu blog, leio sempre. Bjo!
AMEEEI!!! Quase morri de tanto rir aqui em casa!
E eu tenho que concordar com vc novelas mexicanas são tudibão!!! Eu era viciadérrima em Usurpadora, sem falar na lista gigante de Marias... Maria do Bairro, Maria Mercedes,Marimar e por aí vai...
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